sexta-feira, 9 de março de 2018

O REAL SENTIDO DO SANGUE DE CRISTO


'E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo , e nação;' Apocalipse 5.9.

O conceito bíblico sobre sangue, nos mostra que muito mais que nós pensamos, este líquido representa a vida, como lemos em Gn 9,4. O sangue é uma substância aquosa, de cor escarlate, rica em proteínas e células, que nos mantém vivos. O sangue significa vida e não morte. Ele alimenta e sustenta cada célula do corpo com seus preciosos nutrientes. Quando ele se esvai, a vida vacila. Quando o sangue escoa, a vida vai com ele.

Quando celebramos a ceia do Senhor, estamos nos referindo ao sangue derramado por Ele. E muitos de nós, não entendemos esta associação de vida com morte; de sangue com festa. Como celebrar um fato que gerou derramamento de sangue.

O QUE A BÍBLIA NOS DIZ SOBRE ESTE SANGUE?

Em Efésios 2.13 lemos: 'Mas agora, em Cristo Jesus, vocês que antes estavam longe, já agora pelo sangue de Cristo chegaram perto.' A distância que tínhamos de Deus acabou, quando o sangue de Cristo se esvaiu. O sangue comprova a morte real e absoluta como homem, sendo assim, Ele cumpriu a vontade de Deus, que está explícita em João 3.16 - E Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único( deu a Vida do seu filho), para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.'

Para que a 'doação' que Deus fez se concretizasse, que era a própria vida de seu Filho, esta vida precisava não ser mais d`Ele.  E quando Cristo expirou na cruz dizendo 'está consumado', a vida dele não era mais dEle, e sim nossa.

A transfusão de sangue fora feita. O sangue d`Ele em nós, a vida d`Ele em nós. Por isso o sangue deve representar para nós vida e não morte. A vida de Cristo em nossa vida. Quando Jesus morreu, quase todo o seu sangue já havia saído de seu corpo, para dizer a toda humanidade: Eu morri para que vocês tenham vida.

E hoje podemos entrar com ousadia em sua presença por causa de seu sangue, como está escrito em Hebreus 10.19 - 'Tendo pois irmãos ousadia, para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus'...

E é por isso hoje, que podemos estar em comunhão, pelo cálice da nova aliança, feita através deste sangue, como vemos em I Co. 10.16. - 'Porventura o cálice de benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do Corpo de Cristo?'.

Em João 6.53 a 57 temos uma ordem expressa de Jesus que é: 'Eu lhes digo a verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem, e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeira comida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma que o pai me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.'

Na consciência de um judeu, o sangue representa vida.

Em Gn.9.4 Deus dá uma ordem a Noé: Não comam carne com sangue que é vida. Mais tarde, no conjunto de regras e leis que Deus Dá a Moisés, Ele reintera esta ordem em Lv.3.17. 'Porque a vida de toda a carne é o seu sangue'.

A regra era inquestionável: Não coma o sangue, pois nele está a vida. A culinária kosher, típica dos Judeus, se desenvolveu usando elaboradas técnicas para se certificar de que nenhum sangue contaminava a carne. Agora imaginem a repercussão destas palavras entre o povo judeu: 'Bebam o meu sangue'! Muitos de seus discípulos mais próximos desertaram; seus irmãos o consideraram louco; as conspirações para matá-lo surgiram imediatamente.

Dessa vez, Jesus tinha ido longe demais. Jesus se expressou desta maneira, não para ofender, mas para transformar a simbologia de forma radical. Deus tinha dito a Noé: Se você beber o sangue de um cordeiro, a vida do cordeiro entrará em você, não faça isso. E Jesus na verdade disse: 'Se você beber meu sangue, minha vida entrará em você. Faça isso!'

Jesus tomou o meu e o seu lugar na cruz, para que o seu sangue, nos desse vida.

Pr Richard Medeiros

Por Litrazini
Graça e Paz

O QUE SIGNIFICA SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO?



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Ser cheio do espirito santo não é uma opção, privilégio, status, ou algo parecido. É uma ordem dada por Deus, pela boca do apóstolo Paulo, a cada pessoa convertida e não apenas a algumas pessoas. Também não devemos pensar que o enchimento do espírito é a manifestação de algum dom espiritual/sobrenatural; ao contrário, trata-se da produção do fruto do Espírito. Essa ocorrência (ser cheio do espirito) é experimental, condicional e repete sempre. É diferente da habitação permanente do espírito santo na vida do regenerado. John Stott reconheceu a diferenciação ao afirmar: “Quando falamos do batismo do Espírito estamos nos referindo a uma concessão definitiva; quando falamos da plenitude do Espírito estamos reconhecendo que é preciso apropriar-se contínua e crescentemente deste dom” (Batismo e Plenitude do Espírito, p.34).

A carta de Paulo aos efésios (5:18), entre outros assuntos, busca orientar os crentes sobre a plenitude do Espírito: “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O reverendo Jailson Santos menciona a maneira como John Stott interpreta esse texto: “Stott, com base em Éfesios 5. 18, fala ainda sobre o mandamento para ser cheio do Espírito e mostra que ele é uma ordem (imperativo) para todos os cristãos (plural) deixar ser cheio de Espírito Santo (passivo) de forma continua (presente grego). Observe duas coisas na análise de Stott: A primeira essa plenitude é para todos os cristãos e não apenas para um grupo. A segunda é que paradoxalmente o enchimento (voz passiva no grego) do Espírito Santo vem dEle mesmo. O que o Apostolo quer dizer é que devemos: ‘Deixar-nos encher pelo Espírito’”.[1] 

Ser pleno ou cheio do Espirito é algo necessário para a realização do serviço cristão. Assim, vemos na Bíblia que o Espírito sempre capacita seus servos para realizar algum tipo de tarefa. De João Batista é dito ser cheio do Espírito Santo desde o ventre materno: “pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento” (Lucas 1:15). A tarefa de João consistia em preparar o coração do povo para receber ou aceitar o Messias. Para tanto necessitava do poder do Espírito. Quando foram escolhidos os diáconos para cuidarem da parte social da igreja, eles deveriam ser cheios do Espírito: “Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (Atos 6:3,4). Paulo, cujo chamado e vocação era para a pregação entre pessoas estrangeiras, deveria, para tanto, ser cheio do Espírito: “Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo” (Atos 9:17). Os irmãos, da igreja nascente, não se intimidaram diante da pressão política/religiosa, mas foram capacitados pelo Espírito para a pregação corajosa do evangelho: “Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus” (Atos 4:31). Todos esses textos indicam que o enchimento do Espírito não é privilégio para um grupo de pessoas, mas uma necessidade de cada crente convertido. Os crentes devem buscar ser plenos do Espírito.




[1] http://jailsonipb.blogspot.com.br/2010/10/batismo-e-plenitude-do-espirito-santo_28.html.


https://pbteologil.blogspot.com.br/2018/03/sercheio-do-espirito-santo-nao-e-uma.html


O QUE SIGNIFICA SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO?



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Ser cheio do espirito santo não é uma opção, privilégio, status, ou algo parecido. É uma ordem dada por Deus, pela boca do apóstolo Paulo, a cada pessoa convertida e não apenas a algumas pessoas. Também não devemos pensar que o enchimento do espírito é a manifestação de algum dom espiritual/sobrenatural; ao contrário, trata-se da produção do fruto do Espírito. Essa ocorrência (ser cheio do espirito) é experimental, condicional e repete sempre. É diferente da habitação permanente do espírito santo na vida do regenerado. John Stott reconheceu a diferenciação ao afirmar: “Quando falamos do batismo do Espírito estamos nos referindo a uma concessão definitiva; quando falamos da plenitude do Espírito estamos reconhecendo que é preciso apropriar-se contínua e crescentemente deste dom” (Batismo e Plenitude do Espírito, p.34).

A carta de Paulo aos efésios (5:18), entre outros assuntos, busca orientar os crentes sobre a plenitude do Espírito: “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O reverendo Jailson Santos menciona a maneira como John Stott interpreta esse texto: “Stott, com base em Éfesios 5. 18, fala ainda sobre o mandamento para ser cheio do Espírito e mostra que ele é uma ordem (imperativo) para todos os cristãos (plural) deixar ser cheio de Espírito Santo (passivo) de forma continua (presente grego). Observe duas coisas na análise de Stott: A primeira essa plenitude é para todos os cristãos e não apenas para um grupo. A segunda é que paradoxalmente o enchimento (voz passiva no grego) do Espírito Santo vem dEle mesmo. O que o Apostolo quer dizer é que devemos: ‘Deixar-nos encher pelo Espírito’”.[1] 

Ser pleno ou cheio do Espirito é algo necessário para a realização do serviço cristão. Assim, vemos na Bíblia que o Espírito sempre capacita seus servos para realizar algum tipo de tarefa. De João Batista é dito ser cheio do Espírito Santo desde o ventre materno: “pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento” (Lucas 1:15). A tarefa de João consistia em preparar o coração do povo para receber ou aceitar o Messias. Para tanto necessitava do poder do Espírito. Quando foram escolhidos os diáconos para cuidarem da parte social da igreja, eles deveriam ser cheios do Espírito: “Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (Atos 6:3,4). Paulo, cujo chamado e vocação era para a pregação entre pessoas estrangeiras, deveria, para tanto, ser cheio do Espírito: “Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo” (Atos 9:17). Os irmãos, da igreja nascente, não se intimidaram diante da pressão política/religiosa, mas foram capacitados pelo Espírito para a pregação corajosa do evangelho: “Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus” (Atos 4:31). Todos esses textos indicam que o enchimento do Espírito não é privilégio para um grupo de pessoas, mas uma necessidade de cada crente convertido. Os crentes devem buscar ser plenos do Espírito.




[1] http://jailsonipb.blogspot.com.br/2010/10/batismo-e-plenitude-do-espirito-santo_28.html.


https://pbteologil.blogspot.com.br/2018/03/sercheio-do-espirito-santo-nao-e-uma.html


AO SENHOR, AOS SANTOS E AO MUNDO


“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”. (At 13.1-4)

Vemos três níveis distintos de ministério sendo exercido pelos irmãos da igreja em Antioquia. Observe:
1) Ministravam ao Senhor;

2) Ministravam uns aos outros (o que vemos na ministração profética);
3) Ministravam aos perdidos (o que vemos na viagem missionária).

A maioria dos crentes em Jesus foi treinada desde o início de sua conversão a colocar o evangelismo (ministério ao mundo) como a prioridade número um da igreja. Ouvimos que esta é a tarefa número um da Igreja, que todos os esforços, sacrifício e dedicação devem se dirigir a este ministério. Mas o que encontramos na igreja em Antioquia, é este tipo de ministério vindo depois de outros dois. E o que quero expor neste capítulo, é que esta é a ordem bíblica dos ministérios da Igreja. Veremos o ministério aos perdidos aparecendo depois dos dois primeiros não por não ter importância, mas pelo fato de que se torna mais eficaz quando vêm como uma consequência dos demais.

Cada crente isoladamente, bem como a Igreja coletivamente, deve entender que não há nada mais importante do que ministrar ao Senhor. Fomos criados para isto, para ter comunhão com Deus! É certo que o problema do pecado, com a queda de Adão, atrapalhou isto, mas este era o propósito desde o início. E a salvação oferecida pelo Pai Celeste não é um fim em si mesma, mas a maneira de nos devolver ao propósito primário da comunhão e intimidade consigo mesmo.

A obra da cruz visa reconciliar o homem com Deus para que este possa ministrar ao Senhor. O evangelismo é o meio de trazer o homem para Deus, e devemos realiza-lo. Mas a adoração que este homem (agora convertido) oferece a Deus é o verdadeiro propósito de tudo.

Temos invertido nossas prioridades! Só porque o evangelismo seja o ponto de partida ao lidarmos com o perdido, não quer dizer que seja tudo, ou que tenha um fim em si mesmo, mas é a forma de reaproximar o homem e Deus. Mas o relacionamento entre ambos está acima do evangelismo em si.
Observe isto no ensino de Jesus:

“Aproximou-se dele um dos escribas que o ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu-lhe Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Mc 12.30,31)

Toda a lei se resume em dois mandamentos
1) Amar a Deus;
2) Amar aos homens.
Podemos destacar aqui o amor vertical (do homem para com Deus) que vem primeiro, antes de qualquer outra coisa em nossas vidas. Depois, vemos o amor horizontal (para com os homens) aparecendo. De modo semelhante podemos afirmar que o ministério ao Senhor vem antes do ministério aos homens.

Mas também vemos neste texto que o ministério aos homens se subdivide em outros dois: “ao teu próximo como a ti mesmo”. O amor que expressamos para outros está relacionado ao amor que expressamos para nós mesmos. Quem não se ama não irá amar aos outros!

Luciano Subirá

Por Litrazini
Graça e Paz

QUEM PODE EXPLICAR O AMOR DE CRISTO PELA IGREJA? ELE É REAL!


Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. João 1:18.
Em um passado remoto, antes do tempo e da Criação, Deus era. Deus e Deus somente. Ninguém mais existia. Nada mais existia. No seio de Deus, o Pai era Deus, o Filho. E eles eram um. O Espírito Santo também estava presente, compartilhando dessa unidade do Pai e do Filho. Pulsando no centro da Trindade estava a essência da divindade, uma amor apaixonado pelo seu povo, ou seja, pela Sua noiva. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16.
Na atemporalidade do passado da eternidade, o Pai tinha alguém sobre quem derramar sua paixão de Seu ser. Era Seu Filho. O Pai era Aquele que ama; o Filho era o Amado. O Pai era a fonte; o Filho o recipiente e o reagente. Por conseguinte, o Pai amou o Filho, e o Filho, de modo recíproco, devolveu aquele amor ao Pai. O Filho, entretanto, não tinha uma criatura sobre quem pudesse derramar esse amor de Seu ser. Isto é, não havia ninguém para quem Ele pudesse ser a fonte da torrente de paixão que fluía de Seu próprio coração. Então nasceu a igreja, onde o Filho pudesse agora derramar todo o Seu amor. Quem são os recipientes do amor do Pai? Todos os que creram em sua morte e ressurreição com Cristo, ou seja, os que foram crucificados e ressurretos com Cristo. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:5.
No fundo do coração do Filho de Deus havia um amor furioso, consumidor. Como Deus, o Pai, Deus o Filho desejava ser a fonte daquele amor por outro. Ele desejava ser o que ama não apenas o Amado do Pai. Apocalipse 1:5. E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados.
Irmãos, eu gostaria que vocês contemplassem esse Deus Pai cheio de amor. Na verdade, Deus está perfeitamente satisfeito consigo mesmo. Mas por que Ele é amor, não está contente em ser perfeito em Si mesmo. Por essa razão, Deus, o Filho quis alguém em quem pudesse derramar o amor que enchia todo o Seu ser, o mesmo que o Pai derramou sobre Ele. Desse modo, o amor eterno e superabundante de Deus exigiu um receptáculo que não fosse parte da Trindade. Foi então que esse desejo reprimido provocou o desejo do Filho por uma companhia e também fez com que o Pai agisse em lugar do Filho. Era como se Deus o Pai dissesse:Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Gênesis 2:18.
Todos nós já ouvimos que o nosso Senhor Jesus Cristo veio para salvar os pecadores. Isso é verdade. Mas o Novo Testamento nos ensina que Ele veio para algo ainda mais profundo. Ele veio para encontrar e buscar a Sua noiva, que é a igreja. O Filho Eterno se tornou humano (Carne) para que pudesse extravasar a paixão que ardia em Seu peito desde o início dos tempos. Jesus era uma nova espécie no planeta, um novo tipo de Homem. Ele era Deus completo, e era um homem completo. O Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado. Salmos 2:7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
Certa vez alguém me perguntou: Por que Jesus Cristo não se casou? Respondi-lhe: Porque a noiva de Cristo estava dentro Dele desde os tempos eternos. Agora compreendemos por que Jesus nunca se casou enquanto esteve aqui na terra. Porque Sua noiva (Igreja) estava dentro Dele. O intento ardente do Senhor era ter uma companheira, assim como Adão obteve sua noiva. Como Adão, o Senhor foi induzido a um profundo sono. Gênesis 2:21-22. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
Assim como Adão obteve sua noiva foi um reflexo vivo de como Cristo obtém a sua. Como Adão, o Senhor foi induzido a um profundo sono. Por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em seu caminho para conquistar a mão de sua amada noiva. Por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em Seu caminho para conquistar a mão de Sua amada noiva. Isto é, Ele destruiu o pecado que iria separá-la eternamente Dele. Ele também nos livrou da Lei, pois a lei iria sufocar sua noiva sob uma montanha da servidão religiosa e uma pilha de condenação esmagadora. Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Na cruz o nosso amado noivo destruiu o poder do mal que ansiava por tomar-lhe a vida. Também na cruz, Ele destruiu a própria morte para garantir que o objeto de Sua paixão nunca experimentasse o fim. O Senhor se assegurou de que tinha removido tudo o que pudesse ferir Sua amada noiva antes que ela viesse a existir. Por essa razão, Ele não podia permitir que a Igreja aparecesse até que a morte fosse vencida. Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios 15:54b.-55
Portanto, quando a Sua tão esperada noiva nasceu, Jesus já derrotara o último inimigo, para que a morte nunca pudesse separá-los. Que amor inexplicável! Que paixão avassaladora! Que compromisso duradouro! Jesus Cristo planeja passar a eternidade amando Sua amada Igreja. Quando a Igreja nasceu, ela nasceu completamente livre de tudo o que poderia destruí-la. Assim sendo, ela está livre para amar seu noivo e Salvador. Quando Cristo suportou a cruz, ele contemplava a “alegria que lhe estava proposta”, e aquela alegria era a sua noiva. olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2. Amém.


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quarta-feira, 7 de março de 2018

O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO?




“Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo... De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”Romanos 14:10-12  

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” II Coríntios 5:10

No contexto das duas Escrituras, é claro que se referem aos cristãos, não aos não-crentes. O Tribunal de Cristo, desta forma, envolve crentes dando contas de suas vidas a Cristo. O Tribunal de Cristo não determina salvação; esta foi determinada pelo sacrifício de Cristo em nosso lugar (I João 2:2), e nossa fé Nele (João 3:16).

Todos os nossos pecados são perdoados e nunca seremos condenados por eles (Romanos 8:1).

Não devemos olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como Deus nos galardoando por nossas vidas. Sim, como dizem as Escrituras, teremos que dar conta de nossas vidas. Parte disto é, certamente, dar conta pelos pecados que cometemos. Entretanto, este não será o foco principal do Tribunal de Cristo.

No Tribunal de Cristo, crentes são recompensados tomando-se por base o quão fielmente serviram a Cristo (I Coríntios 9:4-27; II Timóteo 2:5).

As coisas pelas quais seremos julgados serão provavelmente o quão fielmente obedecemos à Grande Comissão (Mateus 28:18-20), o quão vitoriosos fomos sobre o pecado (Romanos 6:1-4), o quão bem controlamos nossa língua (Tiago 3:1-9), etc.

A Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas com base em quão fielmente serviram a Cristo (I Coríntios 9:4-27; II Timóteo 2:5).

As várias coroas são descritas em II Timóteo 2:5; II Timóteo 2:4-8; Tiago 1:12; I Pedro 5:4 e Apocalipse 2:10. Tiago 1:12 é um bom resumo de como devemos pensar no Tribunal de Cristo: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 6 de março de 2018

As heresias favoritas dos evangélicos



Por Marcelo Berti

Não é novidade que a liderança da igreja evangélica contemporânea tem falhado no ensino e instrução de suas igrejas. Enquanto o apelo pelo funcional e prático transformou os cultos um modo de moeda de troca pelo benefício da popularidade, o moralismo e o legalismo se tornaram a referência da espiritualidade da igreja. Pouco tempo se investe em questões de natureza ontológica, e muito tempo em questões práticas. Não é à toa que tal inversão de valores [em comparação com a igreja dos primeiros séculos] tem criado um rebanho imaturo e despreparado para defender sua própria fé.
Isso fica evidente na pesquisa publicada hoje (28/Out/14) pelo LifeWay Researchintitulada “Americans believe in heaven, hell and a lit bit of heresy” (Americanos acreditam no céu, inferno e em algumas heresias). De acordo comStephen Nichols, o diretor acadêmico do Ligonier Ministries, a pesquisa “revela um significante nível de confusão teológica“. Ed Stetzer afirma que o cristão norte-americano “gosta de acreditar em um tipo de Deus quasi-cristão com doutrinas de padaria. No entanto, quando perguntado sobre doutrinas mais complexas, coisas que a igreja considerou e continua a considerar como ortodoxia, os números mudam."

SOBRE A TRINDADE


É assustador como o conceito da Trindade não é compreendido pelos cristãos de modo geral. Aquela doutrina considerada parte integral das mais importantes doutrinas do cristianismo parece não ter clara definição no credo do cristão comum norte-americano. De acordo com a pesquisa cerca de 70% dos americanos acreditam que existe apenas um Deus que subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Ao mesmo tempo, 58% dos evangélicos entendem o Espírito Santo como uma força e não como uma pessoa, enquanto 17% acreditam que Jesus Cristo é primeira criatura. Entre os Católicos o número é ainda mais assustador: 75% acreditam que o ES é uma força, não uma pessoa e 28% entendem a Cristo como a primeira criatura criada por Deus. Para piorar, 15% dos cristãos acredita que o ES é menos divino que o Pai, enquanto 33% acreditam que o Pai e mais divino que o Filho. A confusão teológica aqui é clara, pois é evidente que a definição adotada é negada pelas definições que assumem. Ao que parece, boa parte dos cristãos tem dificuldade para entender o conceito.

SOBRE A BÍBLIA


De acordo com a mesma pesquisa, apenas 48% dos americanos acreditam que a Bíblia é de fato a Palavra de Deus. Entre os evangélicos, enquanto 18% entendem que a Bíblia tem sua utilidade, mas que ela não é literalmente verdadeira, apenas 76% afirmam que a Bíblia é 100% verdadeira em tudo o que ensina. Entre os protestantes não evangélicos, 50% deles afirmam que a Bíblia, apesar de sua utilidade, não é literalmente verdadeira e apenas 36% acreditam que a Bíblia é de fato verdadeira. Mas, a pior parte não é a latente confusão teológica em relação a Bíblia, mas a visão que os americanos tem em relação a outros livros religiosos. Por exemplo, 10% dos americanos afirmam que o Livro de Mórmon é inspirado por Deus enquanto 36% não tem certeza do mesmo.

SOBRE A SALVAÇÃO


No que se refere à salvação, 68% dos evangélicos afirmam que a humanidade primeiro busca a Deus, que então responde com Sua graça; 56% dos evangélicos afirmam que a salvação é realizada em cooperação com Deus; 67% consideram que a humanidade está habilitada a voltar-se a Deus por iniciativa própria. Por outro lado, apenas 18% acreditam que a salvação é meritória, baseado em atos de bondade realizados no passado ou presente. Um dado interessante é que a visão da autossuficiência para salvação também afeta a visão que o cristão tem da igreja e da necessidade de outras pessoas para a saúde de sua vida espiritual. Cerca de 52% afirmam que a adoração solitária tem o mesmo papel que a adoração comunitária, e por isso não veem necessidade estarem conectados a uma igreja. 56% acreditam que o sermão pastoral não tem qualquer autoridade sobre suas vidas e 45% acreditam que a Bíblia foi escrita para eles como indivíduos e que como tal, eles tem o direito de interpretar as escrituras como quiserem.

RESUMO DA ÓPERA

Caso ainda não tenha ficado evidente, no evangelicalismo norte-americano sobrevivem três diferentes heresias históricas:

Arianismo: A visão trinitária apresentada pelos evangélicos americanos em muito se assemelha com a doutrina heterodoxa de Ário, o presbítero do quarto século que ganhou notoriedade ao ensinar que Cristo era a primeira criatura criada por Deus. Dificilmente os cristãos dos nossos dias conhecem esse homem com detalhes suficientes para defender suas ideias baseadas no seu ensino. Talvez parte da confusão tenha sido semeada pelo investimento ‘missionário’ das igrejas unitaristas e movimentos neo-arianos dos nossos dias. Entretanto, o que é evidente é que a cultura de consumismo religioso tem extirpado da igreja a necessidade do ensino aprofundado das escrituras e criado um cristianismo aquém das Escrituras.

Humanismo: A visão elevado do homem e de sua autossuficiência tem influenciado o pensamento cristão de tal modo que a salvação tem sido vista como meritória. Em uma cultura na qual o indivíduo é senhor do seu destino (acadêmico, profissional), o cristão assume que seu relacionamento com Deus é realizado do mesmo modo. Entre os americanos a ideia de ‘eu faço’ ou ‘eu posso’ faz parte de sua cultura, e infelizmente tal ideologia parece ter também invadido a mentalidade dos cristãos. R.C. Sproul afirma que essa pesquisa aponta “o que fica claro nessa pesquisa é a penetrante influência do humanismo.” Tal humanismo não afeta apenas a percepção da salvação do indivíduo, mas também da necessidade da comunidade para uma vida cristã saudável. O humanismo tem gerado nas igrejas homens solitários que pensam viver o evangelho isolados do corpo de Cristo.

Pelagianismo: A visão da autossuficiência humana tem levado cristãos a afirmarem que a humanidade é habilitada para voltar-se a Deus sem que qualquer agência divina seja necessária. Aos poucos, o evangelicalismo norte-americano volta-se para a doutrina de Pelágio, o monge Britânico que defendeu que o pecado de Adão afetou apenas a Adão e não sua posteridade, e que, portanto, a humanidade não é inábil para adquirir sua própria salvação. Essa mesma heresia que foi tão combatida por Agostinho, encontrou nos ensinos de Pedro Abelardo e Pedro Lombardo seu caminho de volta para a igreja Católica Romana. Hoje tal doutrina volta a ameaçar a sã doutrina através dos pregadores da prosperidade e pelo humanismo latente da cultura norte-americana.

UM APELO AOS PASTORES

Ninguém pode garantir que os números da igreja norte-americana representam a realidade da igreja brasileira, mas meu palpite é que os números não serão muito diferentes dos que vimos acima. Apesar do humanismo impactar a igreja brasileira de outros modos, as mesmas três doutrinas estão vivas e muito bem na igreja brasileira.
Por isso, gostaria de conclamar nossos pastores para que observem a realidade da igreja dos nossos dias e ouçam o conselho de Paulo para cuidar da doutrina que lhes foi confiada. Não acreditem em fórmulas de sucesso manufaturadas pelo humanismo, nem se rendam a popularidade. Evitem tanto quanto puderem a superficialidade bíblica e teológica. Não acreditem na mentira do pragmatismo de que as escrituras não funcionam. Não abandonem o ensino das escrituras, o discipulado dos cristãos e a mentoria dos líderes da igreja, custe o que custar.
Afinal, nós precisamos voltar ao evangelho. Nós precisamos ensinar em nossas igrejas a mensagem dos apóstolos, aquela mensagem que levou os à morte e não ao ‘sucesso’. Aquela mensagem que era considerada loucura tanto por gregos como pelos judeus, mas que ainda assim os apóstolos deram suas vidas para levar às igrejas. Nós precisamos aprender a perseverar na doutrina dos apóstolos, como a comunidade primitiva fazia.
Enquanto o show for mais importante que a adoração, a individualidade mais importante que a comunidade, a superficialidade mais importante que o ensino das escrituras, a multiplicação de participantes mais importante que o discipulado de cristãos, a heresia será apenas mais uma convidada no show de horrores do cristianismo contemporâneo.


Fonte: NAPEC
VIA: http://ministeriobbereia.blogspot.com.br/2014/11/as-heresias-favoritas-dos-evangelicos.html